domingo, 20 de março de 2011

RABISCOS DE SOLIDÃO.

É PRECISO

É preciso sonhar
É preciso acreditar que o sonho existe
É preciso viver para sonhar com você
É preciso que você exista para eu sonhar
É preciso que você apareça para eu acreditar que o sonho é realidade
É preciso que a realidade apareça e que você venha com ela
Só assim o sonho, você e realidade existem.

Cristina Couto.
Fort. 27 de outubro de 1999.


A NOITE E A CIDADE

O dia cai
A noite chega
E com ela a escuridão e as luzes da cidade.
A cidade é clara
A noite escura
A cidade é claridade
A noite realidade
A cidade é batucada
A noite tranqüilidade
A cidade é falsidade
A noite sinceridade
A cidade maldade
A noite ingenuidade
A noite na cidade só nos traz saudades.
A noite só na cidade
Não se ver felicidade.

Cristina Couto
Fort. 25 de outubro de 1999.



JEITO DE VIVER


A vida é doce
Doce vida.
A vida é amarga
Amarga vida.
A vida é bela
Bela vida.
A vida é alegre
Alegre vida.
A vida é amor
Amar a vida.
A vida é serena
Serena vida.
Depende de quem a possuí
Como ver, como leva e como sente.

Cristina Couto
Fort. 12 de setembro de 1999.



O QUE É A VIDA?

A vida é bela
Mas, pode ser triste.

A vida é longa
Mas, pode ser curta.

A vida é colorida
Mas, pode ser sem cor.

A vida é um sorriso
Mas, pode ser uma lágrima.

A vida é uma hora
Mas, pode ser um minuto.

A vida é tranqüila
Mas, pode ser turbulenta.

A vida é um homem
Mas, pode ser uma mulher.

A vida é um adulto
Mas, pode ser uma criança.

A vida é tudo
Mas, pode ser nada.

Cristina Couto
Fort. 11 de setembro de 1999.

Uma antiga amizade



Sempre sonhei em reencontrar velhos amigos de Colégio dos muitos que encontrei. Pessoas que a anos atrás fazia parte do cotidiano,. Do bate-papo na hora do recreio, das festinhas nos finais de semana, da conversa baixinho em um canto qualquer da escola. Mas, como a vida de cada pessoa segue um curso diferente e nós nos distanciamos delas naturalmente.
Ano passado, no dia 12 de junho, precisamente as 7 horas da manhã, o telefone tocou...Quando atendi, a voz do outro lado da queria falar comigo. Lógico, que a principio não reconheci a voz, afinal, já se passaram vinte anos, depois de uma longa conversa, gírias e fatos antigos, identifiquei o velho e querido amigo que tanto desejei encontrar.
Hoje é claro que gostaria de encontrar outros que se perderam no caminho. Mas, me sinto feliz, pois, encontrei um dos muitos amigos que conquistei nesta vida.

Cristina Couto.
Fort. 16 de setembro de 1999.