sábado, 8 de setembro de 2012


DOS VERDES MARES BRAVIOS DE MINHA TERRA Natal AO SONHO AMERICANO:
DE IRACEMA, DE JOSÉ DE ALENCAR, A CHICO BUARQUE DE HOLANDA

Cristina Couto

        Romanceada pelo escritor cearense José de Alencar, cantada pelo paulista Adoniran Barbosa, saudada pelo baiano Caetano Veloso, e simbolizada pelo carioca Chico Buarque de Holanda, mais uma vez o ícone cearense, Iracema, tornou-se musa desse compositor, a partir da canção “Iracema Voou”. E, assim fazendo, Chico Buarque repensa o mito das mulheres destinadas a nos representar numa mistura de imagens e sonhos diante da cultura brasileira. 
         Neste texto, a ideia é seguir esse conjunto de representações, que há quase dois séculos são como ponte entre a cultura brasileira e a velocidade da modernidade nos últimos tempos.
        Num fio enredado por escritores, compositores, poetas, sambistas e cancioneiros, duas figuras se destacam como começo e fim desse novelo cultural. No principio, está o escritor cearense José de Alencar que, em 1865, colocou a personagem Iracema no cenário cultural, sendo essa a primeira que deu rumo à conversa.
        Depois, em 1956, o sambista Adoniran Barbosa a eternizou numa canção conhecida e cantada nas rodas de samba de mesa e de fundo de quintal. Finalmente, um século depois da sua revelação, Iracema seria popularizada.
         Uma década se passou e Caetano Veloso a saudou fervorosamente em sua Tropicália, e desta vez ela aparece ao lado de outro ícone, o ícone geográfico da revolução de costumes do tempo, representado por Ipanema, fundidos neste belo verso: “Viva Iracema, viva Ipanema”.
          E para finalizar o grande novelo cultural que as Iracemas acabaram se enroscando, a figura de Chico Buarque tratou de ficar na linha de ponta atual desse extenso processo.
        A Iracema que voltou nos versos musicais de Chico é uma mulher moderna da era da globalização, do consumo e da marca impressa em tudo e em toda parte, que ver na força do trabalho a oportunidade para sua ascensão profissional e sua liberdade financeira.
       Desta vez, ela não é mais aquela mulher passiva: ela agora vai ao encontro da modernidade, representada na música pela sua migração, fato comum nos habitantes da periferia em direção aos grandes centros, sempre em busca de uma ilusão, de um futuro melhor e mais promissor.
        Aquela Iracema que nascera no Ceará, a partir das linhas escritas por José de Alencar, e que andava toda a mata cearense a pé, um século mais tarde viaja para São Paulo e perde-se tragicamente no trânsito da grande metrópole.
         Uma década depois, não mais como as jandaias que habitavam a mata do seu Ceará, mas desta vez como a lendária fênix, ela ressurge nas correntes artísticas de vanguarda na voz de Caetano Veloso, em pleno Coração do Brasil. Nos versos de Chico Buarque, a personagem indígena de José de Alencar é modernizada ao máximo: “Iracema Voou” para a mais nítida representação do capitalismo: a América.
        Aquela antiga Iracema passiva e discreta não mais está no Brasil a espera de dias melhores. Agora a novíssima Iracema conduz afoita seu próprio destino, deixando para trás o canto da jandaia, o trânsito de São Paulo e os céus do Brasil. Porque, afinal, tudo passa mesmo sobre a terra.

    
       








domingo, 20 de março de 2011

RABISCOS DE SOLIDÃO.

É PRECISO

É preciso sonhar
É preciso acreditar que o sonho existe
É preciso viver para sonhar com você
É preciso que você exista para eu sonhar
É preciso que você apareça para eu acreditar que o sonho é realidade
É preciso que a realidade apareça e que você venha com ela
Só assim o sonho, você e realidade existem.

Cristina Couto.
Fort. 27 de outubro de 1999.


A NOITE E A CIDADE

O dia cai
A noite chega
E com ela a escuridão e as luzes da cidade.
A cidade é clara
A noite escura
A cidade é claridade
A noite realidade
A cidade é batucada
A noite tranqüilidade
A cidade é falsidade
A noite sinceridade
A cidade maldade
A noite ingenuidade
A noite na cidade só nos traz saudades.
A noite só na cidade
Não se ver felicidade.

Cristina Couto
Fort. 25 de outubro de 1999.



JEITO DE VIVER


A vida é doce
Doce vida.
A vida é amarga
Amarga vida.
A vida é bela
Bela vida.
A vida é alegre
Alegre vida.
A vida é amor
Amar a vida.
A vida é serena
Serena vida.
Depende de quem a possuí
Como ver, como leva e como sente.

Cristina Couto
Fort. 12 de setembro de 1999.



O QUE É A VIDA?

A vida é bela
Mas, pode ser triste.

A vida é longa
Mas, pode ser curta.

A vida é colorida
Mas, pode ser sem cor.

A vida é um sorriso
Mas, pode ser uma lágrima.

A vida é uma hora
Mas, pode ser um minuto.

A vida é tranqüila
Mas, pode ser turbulenta.

A vida é um homem
Mas, pode ser uma mulher.

A vida é um adulto
Mas, pode ser uma criança.

A vida é tudo
Mas, pode ser nada.

Cristina Couto
Fort. 11 de setembro de 1999.

Uma antiga amizade



Sempre sonhei em reencontrar velhos amigos de Colégio dos muitos que encontrei. Pessoas que a anos atrás fazia parte do cotidiano,. Do bate-papo na hora do recreio, das festinhas nos finais de semana, da conversa baixinho em um canto qualquer da escola. Mas, como a vida de cada pessoa segue um curso diferente e nós nos distanciamos delas naturalmente.
Ano passado, no dia 12 de junho, precisamente as 7 horas da manhã, o telefone tocou...Quando atendi, a voz do outro lado da queria falar comigo. Lógico, que a principio não reconheci a voz, afinal, já se passaram vinte anos, depois de uma longa conversa, gírias e fatos antigos, identifiquei o velho e querido amigo que tanto desejei encontrar.
Hoje é claro que gostaria de encontrar outros que se perderam no caminho. Mas, me sinto feliz, pois, encontrei um dos muitos amigos que conquistei nesta vida.

Cristina Couto.
Fort. 16 de setembro de 1999.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Poesia de Inverno



Tarde...

Fria....

Nublado....

Como seu olhar na despedida.

Tarde...tempo...sentimentos...

Como nunca experimentei em minha vida.

É tarde divisão do dia? Ou tarde tempo passado?

Talvez nem uma coisa e nem outra...

É tarde porque chegou ao fim...
E...ficou no nosso passado.

sábado, 18 de dezembro de 2010

CONTO DE NATAL - Paulo Coelho.


O pinheiro de St. Martin

Na véspera de Natal, o padre da igreja no pequeno vilarejo de St. Martin, nos Pirineus franceses, se preparava para celebrar a missa, quando começou a sentir um perfume delicioso. Era inverno, há muito as flores tinham desaparecido - mas ali estava aquele aroma agradável, como se a primavera tivesse surgido fora de tempo.

Intrigado, ele saiu da igreja para buscar a origem de tal maravilha, e foi dar com um rapaz sentado na frente da porta da escola. Ao seu lado, estava uma espécie de Árvore de Natal dourada.

- Mas que beleza de Árvore! - disse o pároco. - Ela parece ter tocado o céu, já que irradia uma essência divina! E é feita de ouro puro! Onde foi que a conseguiu?

O jovem não demonstrou muita alegria com o comentário do padre.

- Na verdade, isso que carrego comigo foi ficando cada vez mais pesado e à medida que eu andava, suas folhas ficaram duras. Mas não pode ser ouro, e estou com medo da reação de meus pais.

O rapaz contou sua história:

- Tinha saído hoje de manhã para ir até a cidade de Tarbes, com o dinheiro que minha mãe havia me dado para comprar uma bela Árvore de Natal. Acontece que, ao cruzar um povoado, vi uma senhora de idade, solitária, sem nenhuma família com quem comemorar a grande festa da Cristandade. Dei-lhe algum dinheiro para a ceia, pois estava certo que poderia conseguir um desconto na minha compra.

"Ao chegar em Tarbes, passei diante da grande prisão, e havia uma série de pessoas aguardando a hora da visita. Todas estavam tristes, já que passariam a noite longe de seus entes queridos. Escutei algumas delas comentando que sequer tinham conseguido comprar um pedaço de torta. Na mesma hora, movido pelo romantismo de gente da minha idade, decidi que iria dividir meu dinheiro com aquelas pessoas, que estavam precisando mais que eu. Guardaria apenas uma ínfima quantia para o almoço; o florista é amigo de nossa família, com certeza me daria a Árvore, e eu poderia trabalhar para ele na semana seguinte, pagando assim a minha dívida".

"Entretanto, ao chegar ao mercado, soube que o florista que conhecia não tinha ido trabalhar. Tentei de todas as maneiras conseguir alguém que me emprestasse dinheiro para comprar a Árvore em outro lugar, mas foi em vão".

"Convenci a mim mesmo que conseguiria pensar melhor o que fazer se estivesse com o estômago cheio. Quando me aproximei de um bar, um menino que parecia estrangeiro, perguntou se eu podia lhe dar alguma moeda, já que não comia há dois dias. Como imaginei que certa vez o menino Jesus deva ter passado fome, entreguei-lhe o pouco dinheiro que me sobrava, e voltei para casa. No caminho de volta, quebrei um galho de um pinheiro; tentei ajeitá-lo, cortá-lo, mas ele foi ficando duro como se feito de metal, e está longe de ser a Árvore de Natal que minha mãe espera".

- Meu caro - disse o padre - o perfume desta Árvore não deixa dívidas de que ela foi tocada pelos Céus. Deixe-me contar o resto desta sua história:

"Assim que você deixou a senhora, ela imediatamente pediu à Virgem Maria, uma mãe como ela, que lhe devolvesse esta benção inesperada. Os parentes dos presos se convenceram que tinham encontrado um anjo, e rezaram agradecendo aos anjos pelas tortas que foram compradas. O menino que você encontrou, agradeceu a Jesus por ter sua fome saciada".

"A Virgem, os anjos, e Jesus escutaram a prece daqueles que tinham sido ajudados. Quando você quebrou o galho do pinheiro, a Virgem colocou nele o perfume da misericórdia. À medida que você caminhava, os anjos iam tocando suas folhas, e as transformando em ouro. Finalmente, quando tudo ficou pronto, Jesus olhou o trabalho, abençoou-o, e a partir de agora, quem tocar esta Árvore de Natal, terá seus pecados perdoados e seus desejos atendidos".

E assim foi. Conta a lenda que o pinheiro sagrado ainda se encontra em St. Martin; mas sua força é tão grande que, todos aqueles que ajudam seu próximo na véspera de Natal, não importa quão longe estejam do pequeno vilarejo dos Pirineus, são abençoados por ele.

(inspirado em uma história hassádica)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

POETA LAVRENSE, DIMAS MACEDO, RECEBE TITULO DE CIDADÃO FORTALEZENSE

Dimas Macedo com o Título em mãos.

O escritor lavrense e grande incentivador e defensor da LUSOFONIA no Ceará, Dimas Macedo, foi agraciado ontem, 13 de maio, no Planário da Câmara Municipal de Fortaleza com o Título de Cidadão Fortalezense. Homenagem merecida, ele tem contribuído com com a literatura cearense e cantado a cidade de Fortaleza em verso e prosa.]

Parabéns nobre escritor!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CONVITE

O Presidente da Câmara Municipal de Fortaleza,
Vereador Salmito Filho
Convida para Sessão Solene de entrega do
Título de Cidadão de Fortaleza
ao Escritor Dimas Macedo.
Projeto de Decreto Legislativo de autoria do
Vereador Paulo Facó.
A realizar-se às 19h30min
do dia 13 de maio de 2010,
no Plenário Fausto Aguiar Arruda.
Traje: Passeio Completo
Endereço: Rua Thompson Bulcão, 830 - Luciano Cavalcante.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

O risco das generalizações - Emerson Monteiro

Onda recente de notícias trouxe aos meios de comunicação ocorrências de pedofilia no seio da Igreja Católica, revelando as marcas humanas no seio da milenar instituição e sua longa história. Pessoas, sobre as quais pesavam responsabilidades extremas para o encaminhamento moral das novas gerações, no momento seguinte se veem no foco de acontecimentos ilícitos, a permitir o crivo da civilização que explora ao máximo o sensacionalismo e tende a precipitar conclusões, numa época fértil em denominações religiosas.
Defronte do quadro das mazelas verificadas no interior da maior e mais tradicional condutora de fiéis do Ocidente cabem algumas interpretações que signifiquem algo complementar aos libelos acusatórios impiedosos levantados.
A boa ciência reclama serenidade, invés de precipitação, nos sérios julgamentos. Porquanto há caldo volumoso, ainda a ser considerado, de serviços validos creditados aos quantos conduzem a Barca de São Pedro, como se costuma chamar a Igreja.
E no andar dos conceitos, desponta na memória o trecho da vida de Jesus quando lhe foi trazida ao exame uma mulher adúltera, que entre os judeus sofreria execução pública por causa do crime praticado, no império da lei vigente.
Perguntado qual sua posição ante a sentença, o Divino Mestre devolveu aos maiorais daquele povo, prontos exercer a pena e matar a mulher, as célebres palavras evangélicas: “Quem estiver sem pecados, atire a primeira pedra” (João 8, 1-11).
É isso que vem ao pensamento, na sede justicialista dos que reclamam justiça fria e cruenta aos delitos identificados nos grupamentos católicos, de algumas localidades do mundo, a esquecer aspectos valiosos de sensatez do conjunto católico, nas eras da sua história, evidenciando a exclusiva falibilidade humana dos níveis individuais de cada crime, o outro nome da generalização preconceituosa.
Igualmente, quase sempre os autores das severas condenações esquecem dos débitos da humanidade para com os sucessos multiformes da Igreja Católica em lances benfazejos. Apontar, de modo único e fatal, ordenar a pronta lapidação da instituição como responsável exclusiva pelos defeitos da raça composta de muitos indivíduos, que deve também ao espírito da justiça cristã sua vasta formação de mentalidade civilizadora, sujeita impor aos bons dores fruto de pecados particulares de uma parte desse todo, a denotar parcialidade e ingratidão.
Nisso a História prescreve um exame consciencioso dos casos indesejáveis e suas imediatas reparações, rumo aonde o joio nunca seja o trigo, sem pretender generalizar motivos parciais, coerência esta que ensina a Verdade, nas promessas do eterno Amor.

domingo, 25 de abril de 2010

As cidades atuais - Emerson Monteiro

Nas suas origens, a cidade surgia como solução dos problemas de uma humanidade solitária, assuntada em face das intempéries naturais. Quando os seres humanos notaram que a ordem individual das pessoas precisava encontrar alternativas comuns para seus problemas, naquele momento decidiram abrir mão dos valores da paz pessoal em nome da formação dos aglomerados coletivos e seguros.
E agora, transcorridos milênios de experiências, o que vemos são essas cidades lotadas de interrogações quanto a um futuro melhor, onde os dramas de que as pessoas fugiram ao deixar a selva apresentam face talvez tão pavorosa quanto no início da grande aventura social.
Às portas das residências urbanas batem hoje demandas de tão difíceis respostas que agoniam o espírito moderno como garras afiadas a pescoços descobertos. Em velocidade estúpida, o crescimento desordenado das populações já invade áreas de risco inadequadas e inóspitas; a construção de moradias anda a passos lentos em relação ao número de habitantes; as distâncias impõem milhões de transportes que abarrotam vias de circulação e tornam lentos os percursos entre a casa e o trabalho; a sobrevivência reduz conceitos morais em níveis jamais suportados de perversão, ocasionando guerra de classes e desconfiança mútua entre as pessoas, num somatório desordenado de vícios e violência, na coletivização da insegurança e da promiscuidade, tudo levando de roldão o sonho dourado da paz às raias de pesadelos e desencantos avassaladores.
Diante disso, os caminhos da política, velha reserva das respostas negociadas na praça pública, tornam-se tortuosos e ineficazes para oferecer frutos doces de honestidade a que se propunham nos primórdios.
As cidades, em consequência disso, acordam, dia após dia, na longa fila de espera dos novos meios promissores, e a natureza humana apenas amargura pela vida o descumprindo de seu papel de aprimoramento em grupo na força da paciência e da esperança.
Sob este impacto de mais desafios do que de satisfação segue o barco da história, a repassar às outras gerações aquilo que caberia aos contemporâneos resolver com habilidade, concluímos a título de um diagnóstico antes das soluções urgentes necessárias.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

LANÇAMENTO

Livro “A mulher sem túmulo”
Autora: Nilze Costa e Silva
A escritora cearense Nilze Costa e Silva lança no próximo dia 26, às 19h30min, no Espaço Multicultural Armazém da Cultura, o livro "A mulher sem túmulo", vida romanceada da beata Maria de Araújo, protagonista dos chamados milagres de Juazeiro do Norte, no Ceará, em 1889. Em comunhões ministradas pelo Padre Cícero, a hóstia teria virado sangue na boca da beata.O livro tem orelhas assinadas pela escritora Ana Miranda, que encarnou o papel de Maria de Araújo no filme "Padre Cícero: Os milagres de Juazeiro" (1975), de Helder Martins, e a apresentação da obra será feita pelo escritor e cineasta Rosemberg Cariry.O Espaço Multicultural Armazém da Cultura fica na Rua Jorge da Rocha, 154 – Aldeota, entre as ruas José Vilar e Silva Paulet.Mais informações: Nilze Costa e Silva, escritora - (fone: 85 8643 8887 85 8643 8887 / 3241 0201)
Fonte: Agência da Boa Notícia

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA
BIBLIOTECA PÚBLICA GOVERNADOR MENEZES PIMENTEL


24/02/10- Quarta-Feira
14h às 17h - Contação de Histórias, a grande aventura do Livro no Setor Infantil (agendamento com a Márcia pelo telefone 3101.2549)
14h às 17h - Oficina de Papel Machê (Setor Infantil – inscrição e agendamento com Márcia pelo telefone 3101.2549)
14h às 15h: Visitação guiada com o grupo Dona Zefinha ( Agendamento com Simone Freire pelo telefone 3101-2548)
15h30m: Lanche ( Salão de Eventos)
16h: Palestra: Laços afetivos de leitura ( Grupo Famílias Leitoras)

25/02/10- Quinta- Feira
14h às 17h - Teatro Mágico Para Crianças no Setor Infantil (agendamento com a Márcia pelo telefone 3101.2549)
14h: Oficina de Confecção de Livros Infantis ( Agendamento com Simone Freire pelo telefone 3101-2548)
15h: Palestra: “Degradação do Papel: causas e soluções” com Márcia Lessa Historiadora e restauradora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)(agendamentos com Juliana pelo telefone 3101.2545)
15h: Exposição dos equipamentos do Laboratório de Restauração da BPGMP- Setor de Restauração.

26/02/10- Sexta- Feira
14h às 17h - Contação de Histórias, a grande aventura do Livro no Setor Infantil (agendamentos com a Márcia pelo telefone 3101.2549)
14h às 17h - Oficina de Papel Machê (Setor Infantil – inscrição e agendamento com Márcia pelo telefone 3101.2549)
14h: Oficina de Confecção de livros Infantis ( Agendamento com Simone Freire pelo telefone 3101-2548)
09h às 17h – Campeonato de Dominó em Braille no Setor Braille ( agendamento com Veleda pelo telefone 3101-2553)

Biblioteca Pública Governador Menezes Pimentel
Av. Presidente Castelo Branco, 255, Centro
Fone: (85) 3101.2548 (Raquel Lima)
Informações e sugestões: bibliotecacultural@secult.ce.gov.br

DIÁRIO DO NORDESTE

BATISTA DE LIMA.
26/1/2010

Glória de vida longa
Uma pessoa com cento e dois anos é uma pepita que se encontra no meio desse garimpo humano padronizado e sarado em academias. No meu caso, no entanto, não foi preciso ir muito longe para encontrar essa raridade, tendo em vista que ela era familiar e com a qual mantive contato desde a minha mais tenra idade. Trata-se de Glória Pereira de Lima, ou Glorinha. (...) Mulher com esse nome é fadada à vida longa. É como se "ficasse para semente".Uma estatística do IBGE, divulgada há pouco, apontava para pouco mais de quinze mil pessoas, em todo o Brasil, com mais de cem anos. Esse número despencava pela metade ou mais, quando se tratava daquelas com mais de cento e um, e muito mais diminuía, quando se referia às pessoas com mais de cento e dois anos. Segundo se afirma, menos de cinco mil estão com essa idade. Cada uma dessas pessoas é uma joia rara que se encontra no meio de um mundo hoje todo de jovens, onde toda a indústria cultural, todos os holofotes da mídia estão voltados para a juventude.Uma pessoa com cento e dois anos é uma pepita que se encontra no meio desse garimpo humano padronizado e sarado em academias. No meu caso, no entanto, não foi preciso ir muito longe para encontrar essa raridade, tendo em vista que ela era familiar e com a qual mantive contato desde a minha mais tenra idade. Trata-se de Glória Pereira de Lima, ou Glorinha. Daí se concretiza a pregação, também do clã, de que nome ideal para se colocar numa criança do sexo feminino é de Glória ou Vitória. Mulher com esse nome é fadada à vida longa. É como se "ficasse para semente".O caso de Glorinha é curioso. Nasceu a 17 de dezembro de 1907, em um sítio chamado Baixio Verde, em Lavras da Mangabeira. Ainda garota mudou-se para outro sítio próximo, chamado Bom Lugar, e quando casou-se em 1929 foi morar em outro sítio chamado Barra. Esteve grávida 18 vezes e hoje há dez de seus filhos vivos, tendo o mais velho já a idade de 80 anos. Passou 73 anos casada com Raimundo Nonato Costa, e é porque Nonato é do Latim "nonatus", não nascido. Imagine-se se fosse apenas Raimundo Nato da Costa.Descendente de cristãos novos, o casal sempre manteve uma prática religiosa devotada a São Sebastião, padroeiro do distrito de Mangabeira, São Raimundo Nonato, padroeiro de Várzea Alegre e São Vicente Ferrer, padroeiro de Lavras. É tanto que ao se falar em sua biografia, os familiares retornam no tempo para dizer que o casal quando nasceu, numa diferença de alguns dias, o papa era Pio X, o bispo do Ceará era Dom José Joaquim Vieira, o vigário de Lavras era Monsenhor Miceno Clodoaldo Linhares.O mundo político da época se apresentava com Afonso Pena como Presidente da República, Nogueira Acióli como Governador do Ceará e Gustavo Augusto de Lima como Prefeito de Lavras da Mangabeira. Essa situação histórica é para esclarecer que Glorinha nasceu na República Velha, passou pelo Estado Novo, entrou na República Nova, cruzou a ditadura e chegou à era Lula. Testemunhou o sofrimento dos nordestinos em secas como as de 1915, 1919, 1932, 1942 e 1958. Mas também assistiu a grandes enchentes, como a de 1916, quando uma verdadeira tromba d´água despencou sobre o sítio Baixio Verde, arrombou o grande açude que seus ancestrais construíram e que mesmo arrombado, ainda sangrou três dias, como reza a lenda.Esses fatos narrados demonstraram que uma pessoa que passou por todos esses momentos é um monumento da memória oral. Sua vivência no tempo do cangaço, do fanatismo de Juazeiro, com sua crença no Padre Cícero, esteve viva na lembrança. Todo esse patrimônio adquirido é um livro aberto para a memória.Essa longevidade de Glorinha é algo contagiante e hereditário. Outra Glória sua prima também passou dos cem anos. Uma outra contraparente sua e que ajudou na criação de seus filhos, e que tem por nome Raimunda Oliveira, hoje reside em Santa Helena, Goiás, e já ultrapassou os 104 anos. Todas essas senhoras fazem parte de uma estirpe de mulheres determinadas, vocacionadas para matriarcas, fortes diante das intempéries do meio em que vivem. Conviveram com um mundo de penitentes, profetas, miçangueiros, violeiros, rabequeiros, curadores e vaqueiros.Toda a região onde nasceu ainda guarda recordações dos grupos de penitentes de Joaquim Mergulhão, Arlindo Geraldo e de Chiquinho de Manu, e parece ainda ouvirem o tilintar das disciplinas e o canto lamurioso nas noites da Semana Santa. Os vendedores que se hospedavam em sua casa eram seu Rufino, Manuel das cordas, Zé Alves e Seu Zacarias. Eram ambulantes que traziam mercadorias de Juazeiro e vendiam pelas ribeiras. Eram andarilhos que traziam também notícias frescas e às vezes até pediam paga por alvíssaras.Essa longevidade desperta a curiosidade de quem a conheceu. Por isso vem logo a pergunta: qual a receita para se viver tanto? Entre as suas muitas práticas estão: a alegria constante, a hospitalidade, o amor às plantas e às flores, a decoração, a vivacidade e a arte de conversar. Conversar muito com muitas pessoas, bem à vontade. Tornar o ambiente em que vive muito alegre e descontraído, e principalmente ter esperança. Depois crer em Deus, em Nossa Senhora e em todos os santos. Participar de novenas, leilões, quermeces, renovações, coroações, desobrigas, casamentos, batizados, crismas e festas juninas.Personagens como Glorinha escrevem nossa história sem assinar embaixo. Constroem casas viradas para o nascente, produzem filhos, que produzem netos, que produzem... Votam, rezam, sonham, cantam, choram quando é preciso, suam, sangram, creem em Deus e nos homens, amam a pátria, lavram a terra, cultivam a honestidade e vão passando sem registro na história oficial, que só tem olhos para aqueles que tudo fazem para tirar algum proveito de tudo isso.No último dia 17, com cento e dois anos e um mês de vida, Glorinha foi convocada para outra dimensão, para, com sua experiência de vida, contribuir na proteção desse mundo tão conturbado, e em especial por nós nordestinos, filhos deste Brasil de caboclo, de mãe Chica e pai João.

Aberta as Inscrições da Feira da Musica de Fortaleza

Com exceção de grupos e artistas solo de Fortaleza (CE), neste momento a secretaria geral recebe material do interior do Ceará, dos demais Estados do Brasil, de países da América Latina e do mundo. As inscrições poderão ser feitas até 19 de Março, através do envio dos documentos necessários
A Feira da Música de Fortaleza (CE) abre inscrições para grupos e artistas solo interessados em se apresentar na nona edição do evento em 2010. Até 19 de Março, a secretaria geral recebe material de todo o Ceará (com exceção de Fortaleza), dos demais Estados do Brasil, de países da América Latina e do mundo. A exclusão da capital cearense neste primeiro momento não é por acaso: em breve, os músicos de Fortaleza poderão enviar seus materiais para participar das prévias que acontecerão com a realização de shows pré-Feira em abril, maio e junho – antecedendo a IX edição, programada para o período de 18 a 21 de agosto. Os grupos e artistas solo interessados podem participar da seleção reunindo os documentos necessários da seguinte forma:
- Preencher a ficha de inscrição - disponível para baixar no site oficial da Feira (
www.feiradamusica.com.br) – e imprimir;
- Incluir mapa de palco e uma ficha técnica com o nome dos integrantes e respectivas funções, incluindo produtor, se houver;
- CD de áudio – contendo mínimo de três faixas autorais;
- CD-R com breve release do grupo (ou artista solo) e fotos de divulgação (em alta resolução) ambos em formato digital;
- Reunir todos os itens e enviar para a Associação dos Produtores de Discos do Ceará (ProDisc), no endereço Rua Engenheiro Plácido Coelho Júnior, 180A, Vicente Pinzón, Fortaleza (CE) – Cep 60181-055. Outras informações sobre o envio: (85) 3262.5011 ou
secretaria@feiradamusica.com.br

IX Edição - Consolidada como um dos maiores encontros de música e negócios do Brasil, a Feira da Música de Fortaleza entra na expectativa para a realização de sua nona edição com o respaldo das edições anteriores. A Feira acontece desde 2002 e, em 2009, apresentou resultados mais concretos e conseguiu estabelecer um padrão elevado.
Ano passado, o evento reuniu mais de 40 mil visitantes, foi sede de um encontro importante para a fundação da Rede Música Brasil (RMB), implantou a moeda complementar “Patativa” na recepção dos convidados – sinalizando com a forte tendência de se trabalhar a cadeia produtiva da música à base da economia solidária. E ainda fechou com os seguintes indicadores, levando em consideração todas as edições de 2002 até cá:
* Participação de 3600 músicos;
* 612 shows realizados;
* 48 palcos armados;
* 560 expositores;
* 1500 colaboradores diretos e indiretos;
* 200 mil pessoas que circularam em função do evento;
* 2000 produtores, gestores, estudantes, professores, técnicos e interessados se encontraram em função de negócios e processos de aprendizado;

Para 2010, a organização da Feira da Música sinaliza para novos focos de atuação, com “um olhar para o Nordeste” e “outro para a América Latina”. Ambas as visões têm a perspectiva de articulações para a integração do mercado da música a nível regional e continental, respectivamente.
Outra nova proposta para a IX edição, além da realização de seletivas para a escolha das bandas de Fortaleza (CE) que farão shows nos palcos da Feira, é a criação de um Conselho Consultivo que irá acompanhar a organização. Um olhar externo sobre como o comitê gestor - composto por produtores culturais locais, consultores e jornalistas - está trabalhando e pensando o evento.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Quem deve cuidar do Planeta? - Por Leonardo Boff

Um teólogo famoso, no seu melhor livro – Introdução ao Cristianismo – ampliou a conhecida metáfora do fim do mundo formulada pelo dinamarquês Sören Kirkegaard, já referida nesta coluna. Ele reconta assim a história: num circo ambulante, um pouco fora da vila, instalou-se grave incêndio. O diretor chamou o palhaço que estava pronto para entrar em cena que fosse até à vila para pedir socorro. Foi incontinenti. Gritava pela praça central e pelas ruas, conclamando o povo para que viesse ajudar a apagar o incêndio. Todos achavam graça pois pensavam que era um truque de propaganda para atrair o público. Quanto mais gritava, mais riam todos. O palhaço pôs-se a chorar e então todos riam mais ainda. Ocorre que o fogo se espalhou pelo campo, atingiu a vila e ela e o circo queimaram totalmente. Esse teólogo era Joseph Ratzinger. Ele hoje é Papa e não produz mais teologia mas doutrinas oficiais. Sua metáfora, no entanto, se aplica bem à atual situação da humanidade que tem os olhos voltados para o pais de Kirkegaard e sua capital Copenhague. Os 192 representantes dos povos devem decidir as formas de controlar o fogo ameaçador. Mas a consciência do risco não está à altura da ameaça do incêndio generalizado. O calor crescente se faz sentir e a grande maioria continua indiferente, como nos tempos de Noé que é o “palhaço” bíblico alertando para o dilúvio iminente. Todos se divertiam, comiam e bebiam, como se nada pudesse acontecer. E então veio a catástrofe.

Mas há uma diferença entre Noé e nós. Ele construiu uma arca que salvou a muitos. Nós não estamos dispostos a construir arca nenhuma que salve a nós e a natureza. Isso só é possível se diminuirmos consideravelmente as substâncias que alimentam o aquecimento. Se este ultrapassar dois a três graus Celsius poderá devastar toda a natureza e, eventualmente, eliminar milhões de pessoas. O consenso é difícil e as metas de emissão, insuficientes. Preferimos nos enganar cobrindo o corpo da Mãe Terra com band-aids na ilusão de que estamos tratando de suas feridas.

Há um agravante: não há uma governança global para atuar de forma global. Predominam os estados-nações com seus projetos particulares sem pensarem no todo. Absurdamente dividimos esse todo de forma arbitrária, por continentes, regiões, culturas e etnias. Sabemos hoje que estas diferenciações não possuem base nenhuma. A pesquisa científica deixou claro que todos temos uma origem comum pois que todos viemos da África.

Consequentemente, todos somos coproprietários da única Casa Comum e somos corresponsáveis pela sua saúde. A Terra pertence a todos. Nós a pedimos emprestado das gerações futuras e nos foi entregue em confiança para que cuidássemos dela.

Se olharmos o que estamos fazendo, devemos reconhecer que a estamos traindo. Amamos mais o lucro que a vida, estamos mais empenhados em salvar o sistema econômico-financeiro que a humanidade e a Terra.

Aos humanos como um todo se aplicam as palavras de Einstein: “somente há dois infinitos: o universo e a estupidez; e não estou seguro do primeiro”. Sim, vivemos numa cultura da estupidez e da insensatez. Não é estúpido e insano que 500 milhões sejam responsáveis por 50% de todas as emissões de gases de efeito estufa e que 3,4 bilhões respondam apenas por 7% e sendo as principais vitimas inocentes? É importante dizer que o aquecimento mais que uma crise configura uma irreversibilidade. A Terra já se aqueceu. Apenas nos resta diminuir seus níveis, adaptarmo-nos à nova situação e mitigar seus efeitos perversos para que não sejam catastróficos. Temos que torcer para que em Copenhague entre 7 e 18 de dezembro não prevaleça a estupidez mas o cuidado pelo nosso destino comum.

Leonardo Boff é autor de Opção-Terra. A solução para a Terra não cai do céu, Record 2009.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

HOUVE UM NATAL - Por Emerson Monteiro

Não sei precisar com exatidão a época, se aos meus 11 ou 12 anos, quando, na noite de Natal, recebi três livros, presentes de Papai Noel, que vieram no meio da madrugada embrulhados em papéis coloridos, embaixo da rede. Eram parte de uma série para a juventude, da Editora Melhoramentos, exemplares de encadernação azul, ilustrados com o primor de belos desenhos. Dos títulos, lembro bem, “Por mares nunca dantes navegados”, uma adaptação de “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões; “Vinte mil léguas submarinas”, de Júlio Verne; e “As aventuras de Robin Hood”, da lenda inglesa dos tempos heróicos da Inglaterra.
Com tais obras, vivi momentos deliciosos, na casa onde morava com meus pais, no Bairro Pinto Madeira, em Crato. O bangalô, construído ainda na década de 40 por “Seu” Pergentino Silva, denominava-se Vila Daïro; possuía andar térreo e um segundo pavimento rodeado e encimado por lajões de cimento armado. Nessa casa, passei, com a família, 12 anos inesquecíveis. Ao centro de ampla área, cercava-se de mangueiras, sirigueleiras, pinheiras, goiabeiras, etc., e dispunha, em sua fachada principal, da sombra frondosa de enorme timbaúba, que nos agraciava com generosa folhagem e canto dos mais variados pássaros.
No andar superior, quase todo deserto, habitávamos eu e meu irmão mais velho, Everardo, às vezes sequenciados pelos irmãos de minha mãe, Nairton, Neimann e Nirson, que se demoravam algum tempo a estudar em Crato. Ali permanecíamos quase todo o dia, depois das aulas, a ler e escutar rádio.
A propósito desses presentes e de outros que, às vezes, retornam às minhas recordações dos Natais, quando ouço críticas à figura de Papai Noel, que deixaria para tantas mentalidades, durante a fase natalina, em segundo plano a pessoa de Jesus, o Mestre Divino, indago comigo mesmo o que há de errado de alguém existir como o bom velhinho que distribui lembranças, a simbolizar a alegria e a felicidade. Multidões esquecidas no decorrer de todo o ano, quando, por ocasião do Natal, acontece de merecer das suas mãos alguns brindes, em alusão ao aniversário de Jesus.
Quero crer, por isso, na dupla figuração do ícone Papai Noel, que, além de movimentar as vendas nos finais de ano, pela satisfação que pode ocasionar, seja também o espírito da bondade em ação, mais parecido com o sentimento de doação e fraternidade que percorre o mundo nesta doce temporada da humanidade cristã.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CONGRESSO DA LINGUA PORTUGUESA EM BRASILIA

PROGRAMAÇÃO

Dia 19/11/09 (quinta-feira)


Às 1930 horas

SOLENIDADE DE ABERTURA

Local: MUSEU NACIONAL DA REPÚBLICA

Esplanada dos Ministérios

Ministro Fernando Haddad

Dia 20/11/09 (sexta-feira)

Às 9 horas

Palestra: A LÍNGUA PORTUGUESA E A CIBERNÉTICA

Palestrante: Magnífico Reitor José Romualdo Degasperi – UCB

Moderador: professor Virgilio Pereira Almeida- Diretor do Curso de Letras

Debates: 09:20 às 09:30 horas.

Às 09.30 horas

Palestra: A LÍNGUA TRANSPORTA VALORES

Palestrante: Professor Adriano Moreira- Presidente da Academia das Ciências de Lisboa.

Moderador: José Carlos Gentili – Presidente da Academia de Letras de Brasília

Debates: 09:50 às 10 horas


Às 10 horas

Palestra: A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL

Palestrante: Professor Cícero Sandroni – Presidente da Academia Brasileira de Letras

Moderador: Acadêmico Adirson de Vasconcelos

Debates: 10:20 às 10:30 horas

Ás 10:30 horas

Palestra: ACORDO ORTOGRÁFICO

Palestrantes: Professor João Malaca Casteleiro- Academia das Ciências de Lisboa

Professor Evanildo Cavalcante Bechara- Academia Brasileira de Letras

Moderador: Professora Maria Zélia Borges / Universidade Mackenzie de São Paulo.

Final dos debates: 11 horas

Às 14 horas

Palestra: UNIVERSO ESTRATÉGICO DA LÍNGUA

Palestrante: Embaixador Jerônimo Moscardo – MRE ( Fundação Alexandre de Gusmão)- Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais

Moderador: Acadêmico Sérgio Couri

Debates: 14:20 às 14:30 horas

Ás 14.30 horas

Palestra: LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Palestrante: Diretor Geral Marcelo F. Vasconcelos Cavalcanti

INES- (Instituto Nacional de Educação de Surdos)

Moderador: Acadêmico Raul Canal

Debates: 14:50 às 15 horas

Às 15 horas

Palestra: O BRAILE E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Palestrante: Diretora Geral Érica Deslandes Magno Oliveira

IBC – Instituto Benjamin Constant

Moderador: Acadêmico Innocêncio Viegas

Debates: 15:20 às 15:30 horas


Às 15:30 horas

Palestra: CAPACITAÇÃO DA DOCÊNCIA

Palestrante: Stella Maris Bortoni Ricardo-COLIP (Comissão da Língua Portuguesa.

Moderador: Acadêmico Iran de Lima

Debates: 15:50 às 16 horas

Às 16 horas

Palestra: A LÍNGUA PORTUGUESA NA COMUNIDADE EUROPÉIA

Palestrante: Senador Cristovam Buarque

Moderador: Acadêmica Edylcéa Nogueira De Paula

Debates: 16:20 às 16:30 horas

Às 16:30 horas

Palestra: O BRASIL E A CPLP

Palestrante: Deputado Federal José Fernando Aparecido de Oliveira

Moderador: Acadêmico William de Carvalho

Debates: 16:30 às 17 horas

DIA 21 (SÁBADO)

Às 9 horas

Palestra: A PROTEÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL À LÍNGUA PORTUGUESA

Palestrante: Subprocurador Geral da República Adalberto Nóbrega

Moderador: Romildo de Azevedo – Vice-Presidente da ACLEB

Às 09:30 horas

Palestra: O PAPEL DA MÍDIA NA DIFUSÃO DA LÍNGUA

Palestrante: TV Globo/ Alexandre Garcia

Moderador: Acadêmico Ulisses Riedel

Debates: 09:50 às10 horas

Às 10 horas

Palestra: ENSINO A DISTÂNCIA - UMA PRIORIDADE NACIONAL

Palestrante: Celso José da Costa – Diretor de Educação à Distância- CAPES/MEC

Moderador: Acadêmico Ático Vilas Boas

Debates: 10:20 às 10:30 horas


Às 10:30 horas

Palestra: A LÍNGUA PORTUGUESA NO FUTURO

Palestrante: Professor emérito Wamireh Chacon – Universidade de Brasília

Moderador: José Carlos Gentili – Presidente da Academia de Letras de Brasília

Debates: 10:50 horas às 11 horas

Às 11 horas

ENCERRAMENTO DO CONGRESSO




Informações e Inscrições: Fone: (61) 3448-7250

Campus II UCB, SGAN 916 – Módulo B, sala 128

CEP 70790-160 – Brasília – DF

Email: clpbras@gmail.com

Secretário: João Maia

www.acleb.org.br